Qual a empresa, no mundo sobrevive sem Vendas? Qual a pessoa vive sem Vendas? Isto parece clichê ou chavão, mas é uma realidade. A fonte de receita das empresas vem das vendas de seus produtos, serviços, valores… As pessoas são reconhecidas e até remuneradas pelas suas ideias, conhecimentos, atitudes, etc que são compradas pelas outras pessoas. Sendo assim é um ponto de extrema importância nas empresas e na vida das pessoas.
Mas sabemos que o processo de vendas é amplo, complexo e que envolve toda a empresa. Para que uma venda seja realizada temos que ter a participação de toda a equipe. Desta forma temos que ter uma equipe consciente que a atividade fim da empresa é vender, para lucrar e para que tenhamos a perpetuidade do negócio.
Assim precisamos ter este direcionamento desde a portaria até a presidência. Pois o efeito da ação de um agente de portaria que não tem agilidade para receber uma matéria prima e para um processo de produção é tão importante quanto de um vendedor que não consegue fechar uma venda. Em ambos os casos a fonte de receita e lucro da empresa está sendo prejudicada.
Mas onde entra a Meritocracia nesta situação? É que cada vez mais precisamos ter intraempreendedores dentro das empresas. Pessoas focadas no negócio, na geração de receita, lucro e na sua perpetuação. E para tanto estas pessoas precisam ser “Reconhecidas” por isto. E quando se fala em vendas a primeira ideia que vem à cabeça é: “- Temos que aumentar a comissão sobre vendas destas pessoas”. Porém o reconhecimento pode ser feito de várias formas. Logicamente que o dinheiro é importante e não pode ser esquecido. Mas temos que verificar qual é a percepção de reconhecimento que a nossa equipe tem. E cabe lembrar que o efeito do dinheiro é efêmero.
E aqui entra o conceito básico de “Mérito”, ou seja, aquilo que faz com que uma pessoa seja digna de elogio, de recompensa, o que caracteriza a ação de merecer honras ou castigos. Assim a Meritocracia que é o “Poder do Mérito” nos leva a reconhecer as atitudes das pessoas. E esta avaliação do reconhecimento deve ser adequada ao que se espera de cada pessoa no desenvolvimento da sua função, da amplitude dos seus atos, do impacto gerado para o negócio. O mais importante é que as pessoas tenham a consciência de serem intraemprendedoras, que elas tenham o olhar de “Dono” sobre o negócio e que elas sejam recompensadas por isto. E a Méritocracia é o principal combustível para a continuidade deste tipo de comportamento.
Daniel Schmal
Trópos Assessoria Comercial e Negócios