Categoria: artigo 26 janeiro

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Méritocracia – Na teoria é fácil, mas como implantar?

A Méritocracia é muito conhecida na teoria, porém algumas empresas têm dificuldades em colocá-la em prática. Reconhecer um profissional pela sua dedicação e cumprimento de metas pode ser uma tarefa simples, mas pode gerar um desconforto tanto para o gestor quanto para sua equipe.

O líder deve levar em consideração que a meritocracia necessita de transparência, comunicação clara e efetiva. A meritocracia só se estabelece definitivamente em uma Empresa se o colaborador entender que o modelo é justo, aplicável, coerente e mensurável. Essas características irão reprimir sentimento de injustiça ou qualquer tipo de incômodo que possa haver entre os profissionais.

A avaliação de competências e de desempenho são pilares importantes na implantação da meritocracia. Avaliar pessoas é uma tarefa delicada. As Pessoas são diferentes e muitas vezes se torna difícil analisá-las com uma métrica. Assim devemos ter critérios de avaliação que levem em consideração a história, a cultura e os valores de cada empresa. É o histórico da organização que deve determinar as qualidades e características que serão ponderadas nas avaliações.

O importante é que a empresa e suas lideranças, desvincule a avaliação de competências da ideia de punição, onde se promove uns e puni o resto. Devemos deixar claro que a avaliação de desempenho é simplesmente uma ferramenta destinada a alocar ou realocar os colaboradores nas funções adequadas e que isto só traz desenvolvimento e autoconhecimento.

Outro ponto importante para implantação da Méritocracia é a comunicação. Quanto melhor for o seu processo de comunicação, mais o seu modelo terá chances de sucesso! Não basta só definir as metas individuais é preciso investir tempo na apuração e na comunicação dos indicadores da Empresa, de forma contínua e transparente. Para que a implantação da meritocracia tenha sucesso é necessário que as pessoas recebam feedbacks frequentes. E não somente do seu líder, mas de todos os envolvidos na sua rotina de trabalho. O feedback dá direcionamento do desempenho do colaborador na organização e contribui para a autoavaliação.

A liderança deve evitar causar insatisfação entre os profissionais através do sentimento de injustiça. A ocorrência de favoritismo causa descrédito no processo. As metas estimulam as pessoas a buscarem e trazerem resultados para a organização, mas também pode gerar expectativas, e muitas vezes, frustração e a comparação. Desta forma o modelo de meritocracia precisa estar claro, bem comunicado, embasado e alinhado com o gestor, para que este utilize parâmetros mensuráveis e reais, caso contrário, o modelo poderá se perder e cair em descrédito.

A implantação da Méritocracia não é um processo impossível, para inseri-lo nas Empresa é preciso adotar um sistema de valorização das Pessoas e de suas qualidades. “É a valorização dos méritos que fará com que cada um corra atrás de suas metas, agregando cada vez mais valor a empresa que integra”.

                                                                                                           Daniel Schmal

                                                        Trópos Assessoria Comercial e Negócios

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Méritocracia na área de Vendas

Qual a empresa, no mundo sobrevive sem Vendas?  Qual a pessoa vive sem Vendas? Isto parece clichê ou chavão, mas é uma realidade. A fonte de receita das empresas vem das vendas de seus produtos, serviços, valores… As pessoas são reconhecidas e até remuneradas pelas suas ideias, conhecimentos, atitudes, etc que são compradas pelas outras pessoas.  Sendo assim é um ponto de extrema importância nas empresas e na vida das pessoas.

Mas sabemos que o processo de vendas é amplo, complexo e que envolve toda a empresa. Para que uma venda seja realizada temos que ter a participação de toda a equipe. Desta forma temos que ter uma equipe consciente que a atividade fim da empresa é vender, para lucrar e para que tenhamos a perpetuidade do negócio.

Assim precisamos ter este direcionamento desde a portaria até a presidência. Pois o efeito da ação de um agente de portaria que não tem agilidade para receber uma matéria prima e para um processo de produção é tão importante quanto de um vendedor que não consegue fechar uma venda. Em ambos os casos a fonte de receita e lucro da empresa está sendo prejudicada.

Mas onde entra a Meritocracia nesta situação? É que cada vez mais precisamos ter intraempreendedores dentro das empresas. Pessoas focadas no negócio, na geração de receita, lucro e na sua perpetuação. E para tanto estas pessoas precisam ser “Reconhecidas” por isto.  E quando se fala em vendas a primeira ideia que vem à cabeça é: “- Temos que aumentar a comissão sobre vendas destas pessoas”. Porém o reconhecimento pode ser feito de várias formas. Logicamente que o dinheiro é importante e não pode ser esquecido. Mas temos que verificar qual é a percepção de reconhecimento que a nossa equipe tem. E cabe lembrar que o efeito do dinheiro é efêmero.

E aqui entra o conceito básico de “Mérito”, ou seja, aquilo que faz com que uma pessoa seja digna de elogio, de recompensa, o que caracteriza a ação de merecer honras ou castigos.  Assim a Meritocracia que é o “Poder do Mérito” nos leva a reconhecer as atitudes das pessoas. E esta avaliação do reconhecimento deve ser adequada ao que se espera de cada pessoa no desenvolvimento da sua função, da amplitude dos seus atos, do impacto gerado para o negócio. O mais importante é que as pessoas tenham a consciência de serem intraemprendedoras, que elas tenham o olhar de “Dono” sobre o negócio e que elas sejam recompensadas por isto.  E a Méritocracia é o principal combustível para a continuidade deste tipo de comportamento.

                                                                                                                   Daniel Schmal

                                                                                                     Trópos Assessoria Comercial e Negócios